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25 setembro 2006

Bruxas e conspirações

Cinco anos depois dos criminosos atentados do 11 de Setembro nos EUA, os principais média nacionais e internacionais retomam o tema com Análises mais ou menos aprofundadas sobre os alegados intervenientes no evento que tantas e tão profundas implicações teve à escala mundial.

Embora o período dedicado à efeméride ainda esteja a decorrer, é de presumir que o mais importante sobre o 11 de Setembro de 2001 fique por dizer.

Falamos das teses que os média dominante denominam por «teorias da conspiração» e que, no essencial, questionam a «verdade oficial» servida à escala planetária como sendo o que de facto aconteceu, ou seja, que os atentados foram planeados e levados a cabo pela Al'Qaeda de Bin Laden, com tanto saber e mestria que apanharam completamente desprevenidos a maior potência militar do mundo.

Sucede que, ao contrário das bruxas, as conspirações existem, e nessa matéria os EUA têm longa experiência. Sabe-se hoje, por exemplo, que em 1962 altas patentes militares norte-americanas conceberam um plano - Operation Northwoods - que consistia num ataque terrorista interno, na costa da Florida, envolvendo o assassinato de cidadãos nacionais, derrube de um avião de passageiros e afundamento de um navio. A responsabilidade seria atribuída aos cubanos, o que daria um excelente pretexto para a invasão de Cuba com a complacência internacional. A semelhança com casos mais recentes será pura coincidência?

Mas voltemos atrás, à década de 70, e vejamos o pretexto para a guerra contra o Vietname: “Bombardeio de navios americanos no Golfo de Tonquim por barcos torpedos vietnamitas”.Tais bombardeamentos nunca existiram, mas isso não impediu o então presidente Lyndon B. Johnson de usar o «facto» para fazer aprovar no Congresso a «Resolução Golfo de Tonquim», que era na verdade uma declaração de guerra. Os EUA perderam mais de 50 mil homens (e centenas de milhares ficaram afectados para toda a vida) antes de reconhecerem a derrota e serem forçados a retirar.

Recentemente, outra conspiração assente numa despudorada mentira «legitimou» a invasão do Iraque. Os relatórios que davam conta da compra de urânio à Nigéria pelo governo de Saddam Hussein e a existência de armas de destruição massiva no Iraque não passaram de invenção. Mas o país foi destruído e a guerra continua, aliás como no Afeganistão, com crescente número de baixas norte-americanas.

Por que havia então de ser diferente no caso do 11 de Setembro, que serviu de pretexto à «guerra contra o terrorismo» e aos mais graves ataques aos direitos dos cidadãos?

Investigações independentes que têm vindo a ser desenvolvidas nos EUA e na Grã-Bretanha, sobretudo, dão conta que:
- O Pentágono foi atingido por um míssil e não por um Boeing 757;

- Nenhum caça da U.S. Air Force descolou para tentar interceptar os aviões sequestrados;

-As Torres Gémeas vieram abaixo por implosão (demolição controlada com explosivos pré-posicionados) e não devido a choques de aviões, tal como de resto o Edifício 7 que não foi atingido por nenhum avião;

- e que as contradições da versão oficial são tantas que não resistem a uma análise desapaixonada dos factos.


Silenciando estas investigações ou remetendo-as para as «teorias da conspiração», os média dominantes - e dominados - cumprem o seu papel. São a voz do dono. Não será por aí que se chegará à verdade. Pode não se acreditar em bruxas nem em conspirações, mas lá que elas existem, existem.



por Anabela Fino - jornalista

2 comentários:

McBrain disse...

Bem, isto só prova que os que se dizem "bons" não sâo assim tão bons!

AS disse...

Mas isso já se sabia...