Páginas

Faltam...

Daisypath Happy Birthday tickers

18 fevereiro 2006

Divagações

Gosto de ti duro, chupar-te lentamente
Ou meter-te na boca de uma só vez...
Dar-te pequenas trincadelas suavemente
Oh! Dás-me tanto prazer!

E quanto vens em estado liquido
Não resisto a te beber,
Na boca ficam vestígios de ti
Sou gulosa a sorver!

Pudesse eu comer-te todos os dias
Dás-me sensações de alto quilate
Por ti, fico cheia de energia
Maravilhoso Chocolate!!!

14 fevereiro 2006

Planeta Azul

A minha mãe (finalmente) comprou um mapa-mundo para o escritório. Sempre que vou lá a casa, divirto-me a ver os países que gostaria de visitar. Claro que saio da divisão sempre muito frustrada, porque a visão completa do mundo dá-me a certeza que não vou conseguir visitar todos os países que gostava.

Da última vez que lá fui, surgiu-me a ideia de comprar um mapa-mundo para mim também e, com pinos coloridos, assinar onde gostaria de ir e onde já fui. Os azuis para os desejados, verdes para os visitados. Esta ideia deu-me outra (afinal as ideias também são como as cerejas): será que houve alguém que fez o que eu idealizei e foi daí que veio o termo "Planeta Azul"? :) É porque, se eu algum dia colocar em prática este pensamento, acreditem!, o mundo vai mesmo ficar azul, com alguns pontos - poucos, muito poucos - a verde. Se a este conjunto adicionar mais uma cor – a vermelha para os sítios onde eu não quero ir, o mapa continua muito azul, uns pontitos a verde e um ou outro ponto vermelho. Talvez este seja um caso em que a supremacia azul não seja uma boa notícia.

Com esta visão tão azul do meu futuro, achei melhor deixar de comprar revistas de viagens. Há situações na vida que nos levam a colocar um ponto final nas sessões de masoquismo mensal e esta foi uma delas. Agora só vou comprar as revistas que tenham os destinos de férias deste ano. E só um mês antes, que a tortura da espera é isso mesmo: uma tortura.

Claro que, depois dessa resolução tomada, ao passar pelo primeiro quiosque não resisti e comprei uma revista sobre a Islândia...

05 fevereiro 2006

O terrível costume de dizer custume

Não gosto de erros ortográficos. Não estou a falar de gralhas, refiro-me a erros grosseiros. Detesto quando me dizem PRONTOS ou quando, através de uma mensagem escrita, me perguntam: "Já FIZES-TE o que precisas?"...

Quando, na Universidade, entrei no mundo virtual e escrito do MOOsaico fiquei de queixo caído com a quantidade de erros que se davam. Eu e o C.D. mantínhamos um registo mental das calinadas que ali se escreviam. Algumas eram tão graves que não sabíamos se devíamos rir às gargalhadas ou se chorar copiosamente.Apesar de ainda conviver com os erros, já me tinha esquecido como a língua portuguesa pode ser pontapeada numa troca de palavras.

Até que ontem, em que ao falar com um amigo via MSN, li tantas vezes a palavra "custumo", "prontos" e "à" (como em "à muitos anos") me veio tudo à memória. Confesso que não resisti em lhe sugerir a compra de um dicionário, ao que me respondeu: "Sempre me fiz perceber, não preciso disso!" Depois de um argumento destes, o que se pode dizer mais? Para melhorar a minha opinião, a pessoa em questão fala e escreve num inglês que roça a perfeição. Pensei "OK, vale a pena investir num curso intensivo de inglês, mas não vale a pena saber escrever português... right!"

Não quero com isto dizer que eu tenho um português perfeito. O português é demasiado complexo para que eu nunca tenha dúvidas e não cometa um erro ocasional. Lembro-me de teimar com a minha mãe para saber porque é que, se se diz "MUINTO" se escreve "MUITO". Perdi a conta das vezes em que fico com dúvidas sobre a forma como se escreve determinada palavra ou se conjuga um ou outro verbo. Mas acredito que, de uma forma geral, escrevo sem erros. Quero dizer que me esforço para escrever correctamente a minha língua. E se eu consigo, qualquer um o consegue.

Como portuguesa - e orgulhosa de o ser - penso muitas vezes que não merecemos o país e a língua que temos. Ou será que deveria escrever "Não mereSSE-MOS a língua que temos?" :)