A minha mãe (finalmente) comprou um mapa-mundo para o escritório. Sempre que vou lá a casa, divirto-me a ver os países que gostaria de visitar. Claro que saio da divisão sempre muito frustrada, porque a visão completa do mundo dá-me a certeza que não vou conseguir visitar todos os países que gostava.
Da última vez que lá fui, surgiu-me a ideia de comprar um mapa-mundo para mim também e, com pinos coloridos, assinar onde gostaria de ir e onde já fui. Os azuis para os desejados, verdes para os visitados. Esta ideia deu-me outra (afinal as ideias também são como as cerejas): será que houve alguém que fez o que eu idealizei e foi daí que veio o termo "Planeta Azul"? :) É porque, se eu algum dia colocar em prática este pensamento, acreditem!, o mundo vai mesmo ficar azul, com alguns pontos - poucos, muito poucos - a verde. Se a este conjunto adicionar mais uma cor – a vermelha para os sítios onde eu não quero ir, o mapa continua muito azul, uns pontitos a verde e um ou outro ponto vermelho. Talvez este seja um caso em que a supremacia azul não seja uma boa notícia.
Com esta visão tão azul do meu futuro, achei melhor deixar de comprar revistas de viagens. Há situações na vida que nos levam a colocar um ponto final nas sessões de masoquismo mensal e esta foi uma delas. Agora só vou comprar as revistas que tenham os destinos de férias deste ano. E só um mês antes, que a tortura da espera é isso mesmo: uma tortura.
Claro que, depois dessa resolução tomada, ao passar pelo primeiro quiosque não resisti e comprei uma revista sobre a Islândia...
1 comentário:
Err.. chama-se "O Planeta Azul" porque ele parece mesmo azul visto do espaço!! :P
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