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Daisypath Happy Birthday tickers

27 março 2010

Duas Palavras....



Finalmente mudamos!!!!!



22 março 2010

Não importa a morte... o 'prof' até era louco!





Por Ricardo Miguel Vasconcelos



"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O 'prof' era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O 'prof' era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

19 março 2010

Feliz Dia do Pai

Sou uma sortuda. Tenho uma pai fantástico e um marido que é um pai fantástico.

Neste dia, meu pai e pai do meu filho, faltam palavras para descrever tudo o que eu queria, mas vou tentar mesmo assim: Obrigada por serem tão especiais para os vossos filhos!

Peço a Deus que a nossa família seja sempre abençoada com a vossa presença.



11 março 2010

Enganos Literários


No outro dia passei por uma livraria e vi um livro chamado "A Paixão de Emma" da escritora Charlote Bingham
O que me chamou à atenção foi uma frase que dizia "Se gostou de Orgulho e Preconceito vai adorar este". Bem, li o resumo, não o achei mau, e comprei o dito livro.
Ontem, enquanto esperava pela consulta comecei a ler e terminei quando estava na cama. Fiquei muito desiludida. Eu que ADORO o livro da Jane Austen não me apaixonei pela "A paixão de Emma", acho mesmo que a história é um pouco forçada, principalmente no fim.
Vou ter que ler o Orgulho e Preconceito outra vez para ficar satisfeita!

05 março 2010

De que são feitos os sonhos?

Hoje vi um cartaz, elaborado por crianças, que perguntava em letras bem coloridas "De que são feitos os sonhos?". Creio que depende das pessoas. Cada um tem os desejos secretos, mas todos têm uma coisa em comum: todos sonhamos em ser felizes. Os sonhos são feitos das coisas que nos fazem sorrir por dentro e por fora, que nos fazem ultrapassar os obstáculos, que nos fazem chegar mais além.
Os meus sonhos passam por ter estar com quem eu amo, família ou amigos, termos saúde, algum dinheiro para nunca passar necessidades e poder cometer uma loucura de vez em quando. São sonhos básicos, com umas pitadas de fé.
Claro que também tenho sonhos de como ser melhor, como gostava de ter a imaginação de A, a paciência de B ou a iniciativa de C. São sonhos feitos de suspiros e de pequenos passos.
E por fim, tenho os sonhos mais materialistas, gostava de fazer aquela viagem, de ter daquele vestido, daquele colar...
Leio o que escrevi e dou por mim a pensar que não respondi à pergunta que me levou a escrever este post. Sei quais são os meus sonhos, mas os meus sonhos são feitos de quê?