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20 julho 2006

Sou (do) contra

Sou contra o Estado, também às minhas custas, ir buscar esta malta. Ainda mais contra estou com o facto de lhe pagarem o alojamento. Chamem-me egoísta, se quiserem mas eu acho que, se o Médio Oriente, de uma forma geral, é explosivo, as pessoas já sabem o que as espera. Se mesmo assim querem ir, é problema delas! Se eu quiser ir ao Iraque, em missão não oficial, posso ir. Mas, depois, acho que sair de lá também é responsabilidade minha!

Líbano: Seis portugueses já chegaram a Chipre

Seis portugueses vindos de Beirute chegaram hoje à noite ao porto de Larnaca, a bordo da fragata francesa Jean Vienne, devendo deixar Chipre na quinta-feira no C-130 da Força Aérea Portuguesa que se encontra na zona. (...)
A embaixada portuguesa em Chipre providenciou dois apartamentos em Larnaca onde o grupo de portugueses deverá passar a noite, partindo na quinta-feira para o aeroporto de Larnaca para embarcarem no C-130 da Força Aérea Portuguesa que os transportará para Portugal. (...)

in Diário Digital / Lusa

Muito provavelmente, há pormenores que, se eu os soubesse, até mudava de opinião, mas por aquilo que ouço e leio.... Pronto! Hoje estou (do) contra!

4 comentários:

Barba Ruiva disse...

Aquilo que é verdadeiramente triste nesta história, como noutras similares no passado, não é que o estado português gaste dinheiro para retirar os seus cidadão de um local potencialmente perigoso. Essa é uma das suas funções, das poucas que aindam restam, que em breve teremos de nos perguntar se há realmente necessidade de ter um estado. O que é verdadeiramente triste, dizia, é que o estado português não tenha capacidade para fazer estas operações. Têm que ser sempre os franceses ou os ingleses ou outros quaisquer a fazê-lo. Nós preciamos mais de pagar viagens de Falcon à Alemanha ao primeiro ministro e de comprar submarinos que não nos servem para nada... Isso é que é triste e que propaga a imagem de ridículo que temos no mundo.

Anónimo disse...

Eu não censuro o estado Português se o emigrante quiser voltar para Portugal, mas se for (como penso que chegou a acontecer) para ir para outro país Europeu... Aí...
Quanto à capacidade para retirar os tugas, tanto quanto eu sei, inicialmente só 10 a 15 pessoas queriam sair, como existem acordos com França e Espanha, fazem uma vaquinha e fica mais barato, para além disso, logisticamente deve ser complicado... Já agora, penso que num dos aviões C130 português também vinham franceses...

McBrain disse...

AS, esta é uma daquelas coisa que discordamos e que nos faz ficar na conversa até às 4 da manhã à porta de casa.

Um dos DEVERES do Estado Português é a protecção dos seus cidadãos EM TODO O MUNDO.

Por isso é que existe aquele livrinho chamado "Passaporte".

Em casos extremos, acontecem inclusive infiltrações em território estrangeiro para retirar os cidadãos nacionais.

... ou então algo inverso, como por exemplo o assalto dos GOES à embaixada da Turquia em PT (relembro que o território era para todos os efeitos, turco).

Retirado da Wikipedia em

Acções do GOE

"A acção mais famosa internacionalmente do GOE foi o espectacular assalto à Embaixada da Turquia em Lisboa no mês de Julho de 1983, a qual tinha sido tomada por um grupo terrorista arménio. Depois da morte de um dos reféns, o GOE tomou a embaixada abatendo todos os terroristas."

Durante a Guerra Colonial, foram feitas diversas operações na Guiné Conacri, p.ex.

Acho que esse espírito de "desenmerda-te" não te fica nada bem....

AS disse...

Atenção, eu não estou a meter todos os casos no mesmo "saco". Uma coisa é ser um sítio (minimamente) seguro que deixa de ser; outra é as pessoas meterem-se na boca do lobo e depois gritarem por socorro! É apenas para este último caso que acho mal que se dê tanto apoio.