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01 outubro 2007

Complicar o que é simples

Todos os dias observo a Humanidade a complicar o que é simples: tentar descobrir a razão de existir e ser no mundo através de um emaranhado de hipóteses complexas que ninguém percebe!

Todos os dias vemos ideias novas a surgirem, fazendo desaparecer as antigas novas ideias. Logo a seguir o que era novo tornou-se também obsoleto porque ideias ainda mais novas já apareceram. Os nossos objectivos de vida são conquistas fúteis, fáceis de alcançar e, assim, somos presas fáceis neste jogo interminável do querer, somos seres que temos como certo as facilidades proferidas pelo materialismo que assola o mundo, que fomos nós próprios que criamos e que nos controla.

Este jogo torna mentes brilhantes em mentes "baças", pois dedicamos todo o nosso esforço a obter o máximo de coisas possíveis, a querer ter o melhor mês de férias, as melhores marcas de roupa, os melhores brinquedos para os nossos filhos. Passamos a vida a querer viver melhor, quando na verdade não sabemos saborear o que é realmente o melhor da vida: viver. Apenas viver.

Vamos pensar nos objectivos que temos para os próximos cinco anos. Anotem cada um dos sonhos num papel. Ao lado de cada sonho coloquem quanto custa realizar esse sonho. Quanto custam esses sonhos?

É triste saber quanto custam os sonhos, é sinal que os sonhos têm valor, ou seja a felicidade está associada a valores. Nessa lista de sonhos está escrito "ver um pôr-de-sol"? Na minha lista extensa, só apenas 5 sonhos são naturais, só apenas 5 sonhos não podem ser valorizados.
Decidi que vou inverter a minha lista: na minha extensa lista de sonhos, só cinco terão anotações ao lado!


(Estou num dia "cinzento! Amanhã volto ao meu estado normal!)

1 comentário:

McBrain disse...

Hmmm...

Fiquei sem saber o que dizer. É normal que as conquistas sejam efémeras....

Acho que são conquistas diferentes, as que têm preço e as que não têm. O problema tem acima de tudo a ver com as prioridades.