"Não, não te odeio, não odeio o amor,
Odeio-me a mim próprio por te amar;
Não odeio as flores que emanam o teu odor,
Odeio-me a mim próprio por as cheirar.
Não odeio a chuva que acaricia o teu rosto,
Odeio-me a mim próprio por a querer ser;
Não odeio o mel ciumento que copiou o teu gosto,
Odeio-me a mim próprio por, da tua boca, o querer beber.
Não odeio os teus olhos que me cegam de amor
Odeio-me a mim próprio por neles olhar
Não odeio os teus lábios de fogo sua cor
Odeio-me a mim próprio por tanto os querer beijar.
Mas de que vale eu odiar os meus sentimentos
Se sempre que te vejo o ódio se alia à paixão,
De que vale eu tentar afastar-te de meus pensamentos
Se apenas vive para ti o meu despedaçado coração."
Este poema não é meu, nem sei quem é o autor. Foi uma das poesias encontradas nas minhas agendas.
4 comentários:
Estava para lá ou foi-te dedicada? É que isso faz toda a diferença.
Já agora, também não sei quem escreveu esse poema.
[T.S.Q.S]
Muito bonito.
Alterava-se a estrutura para um soneto e ficava algo para os livros!
Carlos, livros? Que livros?
T., estava escrita num caderno meu. Tira as tuas conclusões.
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