Leia por sua própria conta e risco! A exactidão deste blog não foi determinada. Pode conter humor, boatos, opiniões, factos ou spoofs.
29 novembro 2013
26 novembro 2013
Inverno
Eu sei que o Inverno é muito importante e que também tem coisas que eu adoro: ligar a lareira, o enroscar na manta, o Natal, as castanhas (embora tecnicamente as castanhas sejam do Outono), os pijamas fofinhos, e outras coisas boas.
Mas... mas... MAS! eu não gosto de frio. não gosto de andar com muita, no sentido de número de peças, roupa, não gosto de (não) sentir o nariz gelado. De me custar ainda mais para sair da cama, dos dias curtos, das estradas perigosas....
Ainda falta muito para o calor ou vou ter que migrar para paragens mais quentes, hum?!
Mas... mas... MAS! eu não gosto de frio. não gosto de andar com muita, no sentido de número de peças, roupa, não gosto de (não) sentir o nariz gelado. De me custar ainda mais para sair da cama, dos dias curtos, das estradas perigosas....
Ainda falta muito para o calor ou vou ter que migrar para paragens mais quentes, hum?!
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Pensamentos
25 novembro 2013
A Madrinha do Noivo - Conclusão
O fim do que aqui se começou... pelo meio o enredo de uma tentativa literária...
Na sala de estar, e ao contrário do que Helena dissera, não estava ninguém. Contrariada, Cristina retrocedeu. Ia sair quando viu, recortada entre as ombreiras da porta que dava para o terraço, uma figura masculina. A figura alta e varonil de Joe Bright!...
O coração de Cristina pareceu-lhe parar no peito.
- Olá, Cristina - disse ele, avançando para o meio da sala, muito devagar.
- Olá...onde estão os outros?
- Não sei. Quando entrei, não estava aqui ninguém.
- Coisa estranha...
Joe observou-a em silêncio, durante uns segundos. Depois perguntou:
- Importas-te muito que eles não estejam?
- Porque fazes essa pergunta, Joe?
- É que, se quiseres, eu saio e só voltarei quando eles vierem...
- Oh, não! - respondeu Cristina, impulsivamente e com voz vibrante.
Joe acercou-se e estendeu-lhe a mão.
- Nesse caso, fazemos as pazes?
- Nunca estive zangada contigo...
- Mas trataste-me muito mal. Havias de poder ver o meu coração para acreditares em como tudo o que fazes o pode afectar.
- Isso... isso seria dantes... - murmurou ela.
- Dantes e agora. Significas muito para mim, Cristina.
- A seguir à Sónia...
- Deixa a Sónia em paz! Não é para aqui chamada!
- Mas não vais casar com ela?
- Nunca me passou isso pela cabeça! Se fosses melhor observadora terias visto que olhava para o outro lado quando estávamos juntos.
- Para onde olhavas?
- Para ti!
- Para... para mim?
- Sim, para ti. Mas tu estavas tão irritada comigo que nem disso te apercebeste. Por vezes penso que me tens ódio.
- Nunca te tive ódio, Joe.
- Então finges muito bem...
- A quem odeio é à Sónia, por ser uma descarada!
- Oh, pobre rapariga! Que mal te fez?
- Não te largava um só minuto! E tu parecias estar no céu ao lado dela.
- Fingia, Cristina! Acredita que só pensava em ti.
- Oh, não me venhas com mentiras!
- É verdade, Cristina, e tu sabes.
- Não sei nada! Se é assim, porque razão me deixaste vir sozinha e ficaste com ela?
- Tinha de ser, Cristina. Queria que ficasses sozinha para poderes ouvir, à vontade, o teu coração.
- Eu... eu para que tinha de fazer isso?
- Porque gostas de mim. E a única maneira de descobrires isso era sentires saudades.
- Joe, estás a levar as tuas deduções longe de mais...
- Penso leva-las muito mais longe, Cristina.
- Até onde?
- Até ao altar.
- Joe...
- Cristina...
- Queres que te diga uma coisa, Joe?
- Diz...
- Por mim, podes levar essas deduções até onde quiseres...
Escrito em Abril 1998.
Na sala de estar, e ao contrário do que Helena dissera, não estava ninguém. Contrariada, Cristina retrocedeu. Ia sair quando viu, recortada entre as ombreiras da porta que dava para o terraço, uma figura masculina. A figura alta e varonil de Joe Bright!...
O coração de Cristina pareceu-lhe parar no peito.
- Olá, Cristina - disse ele, avançando para o meio da sala, muito devagar.
- Olá...onde estão os outros?
- Não sei. Quando entrei, não estava aqui ninguém.
- Coisa estranha...
Joe observou-a em silêncio, durante uns segundos. Depois perguntou:
- Importas-te muito que eles não estejam?
- Porque fazes essa pergunta, Joe?
- É que, se quiseres, eu saio e só voltarei quando eles vierem...
- Oh, não! - respondeu Cristina, impulsivamente e com voz vibrante.
Joe acercou-se e estendeu-lhe a mão.
- Nesse caso, fazemos as pazes?
- Nunca estive zangada contigo...
- Mas trataste-me muito mal. Havias de poder ver o meu coração para acreditares em como tudo o que fazes o pode afectar.
- Isso... isso seria dantes... - murmurou ela.
- Dantes e agora. Significas muito para mim, Cristina.
- A seguir à Sónia...
- Deixa a Sónia em paz! Não é para aqui chamada!
- Mas não vais casar com ela?
- Nunca me passou isso pela cabeça! Se fosses melhor observadora terias visto que olhava para o outro lado quando estávamos juntos.
- Para onde olhavas?
- Para ti!
- Para... para mim?
- Sim, para ti. Mas tu estavas tão irritada comigo que nem disso te apercebeste. Por vezes penso que me tens ódio.
- Nunca te tive ódio, Joe.
- Então finges muito bem...
- A quem odeio é à Sónia, por ser uma descarada!
- Oh, pobre rapariga! Que mal te fez?
- Não te largava um só minuto! E tu parecias estar no céu ao lado dela.
- Fingia, Cristina! Acredita que só pensava em ti.
- Oh, não me venhas com mentiras!
- É verdade, Cristina, e tu sabes.
- Não sei nada! Se é assim, porque razão me deixaste vir sozinha e ficaste com ela?
- Tinha de ser, Cristina. Queria que ficasses sozinha para poderes ouvir, à vontade, o teu coração.
- Eu... eu para que tinha de fazer isso?
- Porque gostas de mim. E a única maneira de descobrires isso era sentires saudades.
- Joe, estás a levar as tuas deduções longe de mais...
- Penso leva-las muito mais longe, Cristina.
- Até onde?
- Até ao altar.
- Joe...
- Cristina...
- Queres que te diga uma coisa, Joe?
- Diz...
- Por mim, podes levar essas deduções até onde quiseres...
Escrito em Abril 1998.
Etiquetas:
prosa,
saído do baú,
tentativas literárias
So far away
Ando ocupada. Muito.
Completamente absorvida por um trabalho que parece que, quanto mais faço, mais se acumula.
Não tenho tempo para nada, nem para mim, nem para os outros.
Nem para ler(!), muito menos para escrever.
Tenho saudades de fazer coisas que gosto, de estar verdadeiramente com quem gosto. De vez em quando isso acontece, mas é tão esporádico que nem dá para aproveitar realmente.
Tenho uma lista interminável de coisas para fazer. Pessoais e profissionais. E o tempo não chega. Simplesmente não chega.
E quando estou em casa a trabalhar profissionalmente penso que deveria estar a conviver com a família. E quando estou a conviver com a família penso que deveria estar a trabalhar.
Quero muito, muito, muito, muito,muito, mas mesmo muito que chegue a semana de Natal (pedi uns dias de férias) mas sei que vão passar a voar e não vou conseguir fazer nem metade das coisas que estou a programar.
Um dia de cada vez, vai ser o meu mantra. Um dia de cada vez.
Completamente absorvida por um trabalho que parece que, quanto mais faço, mais se acumula.
Não tenho tempo para nada, nem para mim, nem para os outros.
Nem para ler(!), muito menos para escrever.
Tenho saudades de fazer coisas que gosto, de estar verdadeiramente com quem gosto. De vez em quando isso acontece, mas é tão esporádico que nem dá para aproveitar realmente.
Tenho uma lista interminável de coisas para fazer. Pessoais e profissionais. E o tempo não chega. Simplesmente não chega.
E quando estou em casa a trabalhar profissionalmente penso que deveria estar a conviver com a família. E quando estou a conviver com a família penso que deveria estar a trabalhar.
Quero muito, muito, muito, muito,muito, mas mesmo muito que chegue a semana de Natal (pedi uns dias de férias) mas sei que vão passar a voar e não vou conseguir fazer nem metade das coisas que estou a programar.
Um dia de cada vez, vai ser o meu mantra. Um dia de cada vez.
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