- Volta a dormir, mo duinne. - A sua voz era branda, baixa e reconfortante, mas com um travo que me fez estender a mão para sentir lágrimas no seu rosto.
- O que foi, meu amor? - sussurrei. - Jamie, eu amo-te muito.
- Eu sei - disse ele, serenamente. - Eu sei, na verdade, minha querida. Deixa que te diga no teu sono o quanto te amo. Porque as palavras que te digo quando estás acordada são sempre as mesmas e não são suficientes. Enquanto dormes nos meus braços, posso dizer-te coisas que soariam tolas e loucas, mas os teus sonhos entenderão a verdade. Volta a dormir, mo duinne.
Virei a cabeça, o suficiente para que os meus lábios roçassem base da sua garganta, onde os seus batimentos cardíacos pulsavam devagar sob a pequena cicatriz triangular. Depois, repousei a cabeça sobre o peito e entreguei os meus sonhos nas suas mãos.
(A Libélula presa no Âmbar - Diana Gabaldon - pág 1916 - 1.ª Edição Casa das Letras)
1 comentário:
O que eu não fazia por um homem que me dissesse estas palavras ao ouvido!
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