Leia por sua própria conta e risco! A exactidão deste blog não foi determinada. Pode conter humor, boatos, opiniões, factos ou spoofs.
28 outubro 2013
27 outubro 2013
22 outubro 2013
Dire Straits - On Every Street
There's gotta be a record of you someplace
You gotta be on somebody's books
The lowdown - a picture of your face
Your injured looks
The sacred and profane
The pleasure and the pain
Somewhere your fingerprints remain concrete
And it's your face I'm looking for on every street
A ladykiller - regulation tattoo
Silver spurs on his heels
Says - what can I tell you, as I'm standing next to you
She threw herself under my wheels
Oh it's a dangerous road
And a hazardous load
And the fireworks over liberty explode in the heat
And it's your face I'm looking for on every street
A three-chord symphony crashes into space
The moon is hanging upside down
I don't know why it is I'm still on the case
It's a ravenous town
And you still refuse to be traced
Seems to me such a waste
And every victory has a taste that's bittersweet
And it's your face I'm looking for on every street
Etiquetas:
Música na Mente
17 outubro 2013
09 outubro 2013
05 outubro 2013
04 outubro 2013
A Madrinha do Noivo
Quando acordou, no dia seguinte, já não sentia frio algum. Pelo contrario, transpirava abundantemente. Tinha sobre ele uma verdadeira montanha de cobertores, que Cristina tinha posto sobre a cama durante a noite.
Maquinalmente, levou a mão à testa. Deu um salto na cama. A pele ardia-lhe. Devia estar cheio de febre!
- Cristina! - chamou, assustado. - Cristina!
- Já vou, Joe! - respondeu a jovem, do quarto ao lado.
Surgiu na porta, um minuto depois. Vestida como no dia anterior, muito bem penteada. Fresca e bonita como uma manhã de Primavera...
Pôs a mão na testa do rapaz e perguntou:
- Como te sentes, Joe? Creio que ainda tens febre.
- “Ainda”? - estranhou ele. - Mas quando é que eu tive febre?
- Durante a noite. Até deliraste...
O rapaz sentou-se na cama, alarmado.
- Que... que disse ao delirar?
- Nada de especial. - Cristina corou, ao mentir-lhe. - Falavas com a tua mãe.
- Mais nada?
- Não, homem. Podes ficar tranquilo.
Não podia dizer-lhe que Joe falara no seu nome. Durante toda a noite, dizendo coisas que a faziam corar, só de pensar nelas...
- Vou buscar-te leite e umas bolachas - disse, querendo sair daquele quarto. - Também deves precisar de umas aspirinas.
- Ora, não preciso de aspirina nenhuma! - protestou o americano. - O que me faz falta é o ar livre.
- Sairás mais tarde, quando te passar a febre.
- Não posso consentir que trabalhes tanto por minha causa, Cristina!
A jovem pôs as mãos nas ancas e sorriu.
- De que trabalho falas, Joe? Não vês que tenho tudo feito na despensa? Basta-me escolher o que quero!
- Cristina, só sei dar-te maçadas... como poderei pagar-te tudo isto?
- Estando sossegado na cama.
Joe abanou a cabeça.
- Apesar de tudo, não me sinto nada mal nesta situação, percebes? - murmurou.
Perturbada, Cristina saiu. Quando regressou, com a bandeja do pequeno almoço, viu que Joe tinha saído da cama. Perguntou-lhe asperamente:
- Joe, que disparate é este?
- Não sirvo para estar na cama, Cristina. Manda-me ficar na cadeira, junto ao fogo, obedecer-te-ei. Na cama, não!
- Mas estás com febre...
- Eu ponho esta manta sobre os ombros. - Joe pegou na manta de viagem que a jovem lhe dera. - Começo a gostar dela, sabes? Terás que ma oferecer quando eu voltar para a América.
- É tua, Joe. Ofereço-ta. Mas promete-me que serás um doente obediente.
- Está bem, Cristina. Lembrar-me-ei sempre de ti, quando olhar para esta manta...
- Até casares. Depois, a tua mulher atirá-la-á ao fogo, com ciúmes.
- Não fará isso, pois nunca lhe contarei a sua história.
Os olhos de ambos encontraram-se, maquinalmente. Mas havia um tal fogo nas pupilas de Joe que Cristina teve que baixar o rosto, precipitadamente.
- Cristina... - disse ele, com voz rouca. - Creio que... que estou a apaixonar-me por ti!
- Ora, não digas disparates! - Cristina tentou ironizar, enquanto pousava a bandeja sobre a mesa.
- É verdade. Sinto uma coisa estranha quando estou na tua presença.
- É da febre.
- Não é nada da febre, Cristina. Se te disser que me aperta o coração quando penso que terei de partir para a América e deixar-te...
Cristina ficou muito séria.
- Joe, não digas disparates ou eu zango-me - ameaçou.
- Não são disparates, Cristina. Começo a gostar de ti.
A rapariga avançou para a porta. Antes de sair disse, com ar sério:
- Será melhor não falares mais nisso, para que continue a correr tudo bem entre nós.
- Está bem, Cristina. Se é isso que queres...
Maquinalmente, levou a mão à testa. Deu um salto na cama. A pele ardia-lhe. Devia estar cheio de febre!
- Cristina! - chamou, assustado. - Cristina!
- Já vou, Joe! - respondeu a jovem, do quarto ao lado.
Surgiu na porta, um minuto depois. Vestida como no dia anterior, muito bem penteada. Fresca e bonita como uma manhã de Primavera...
Pôs a mão na testa do rapaz e perguntou:
- Como te sentes, Joe? Creio que ainda tens febre.
- “Ainda”? - estranhou ele. - Mas quando é que eu tive febre?
- Durante a noite. Até deliraste...
O rapaz sentou-se na cama, alarmado.
- Que... que disse ao delirar?
- Nada de especial. - Cristina corou, ao mentir-lhe. - Falavas com a tua mãe.
- Mais nada?
- Não, homem. Podes ficar tranquilo.
Não podia dizer-lhe que Joe falara no seu nome. Durante toda a noite, dizendo coisas que a faziam corar, só de pensar nelas...
- Vou buscar-te leite e umas bolachas - disse, querendo sair daquele quarto. - Também deves precisar de umas aspirinas.
- Ora, não preciso de aspirina nenhuma! - protestou o americano. - O que me faz falta é o ar livre.
- Sairás mais tarde, quando te passar a febre.
- Não posso consentir que trabalhes tanto por minha causa, Cristina!
A jovem pôs as mãos nas ancas e sorriu.
- De que trabalho falas, Joe? Não vês que tenho tudo feito na despensa? Basta-me escolher o que quero!
- Cristina, só sei dar-te maçadas... como poderei pagar-te tudo isto?
- Estando sossegado na cama.
Joe abanou a cabeça.
- Apesar de tudo, não me sinto nada mal nesta situação, percebes? - murmurou.
Perturbada, Cristina saiu. Quando regressou, com a bandeja do pequeno almoço, viu que Joe tinha saído da cama. Perguntou-lhe asperamente:
- Joe, que disparate é este?
- Não sirvo para estar na cama, Cristina. Manda-me ficar na cadeira, junto ao fogo, obedecer-te-ei. Na cama, não!
- Mas estás com febre...
- Eu ponho esta manta sobre os ombros. - Joe pegou na manta de viagem que a jovem lhe dera. - Começo a gostar dela, sabes? Terás que ma oferecer quando eu voltar para a América.
- É tua, Joe. Ofereço-ta. Mas promete-me que serás um doente obediente.
- Está bem, Cristina. Lembrar-me-ei sempre de ti, quando olhar para esta manta...
- Até casares. Depois, a tua mulher atirá-la-á ao fogo, com ciúmes.
- Não fará isso, pois nunca lhe contarei a sua história.
Os olhos de ambos encontraram-se, maquinalmente. Mas havia um tal fogo nas pupilas de Joe que Cristina teve que baixar o rosto, precipitadamente.
- Cristina... - disse ele, com voz rouca. - Creio que... que estou a apaixonar-me por ti!
- Ora, não digas disparates! - Cristina tentou ironizar, enquanto pousava a bandeja sobre a mesa.
- É verdade. Sinto uma coisa estranha quando estou na tua presença.
- É da febre.
- Não é nada da febre, Cristina. Se te disser que me aperta o coração quando penso que terei de partir para a América e deixar-te...
Cristina ficou muito séria.
- Joe, não digas disparates ou eu zango-me - ameaçou.
- Não são disparates, Cristina. Começo a gostar de ti.
A rapariga avançou para a porta. Antes de sair disse, com ar sério:
- Será melhor não falares mais nisso, para que continue a correr tudo bem entre nós.
- Está bem, Cristina. Se é isso que queres...
Escrito em Abril 1998.
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prosa,
saído do baú,
tentativas literárias
03 outubro 2013
Ai se eu te pego
Sabem aquela música do Michel Teló, "Ai Se Eu Te Pego"? Nunca lhe tinha achado piada nenhuma... até hoje. :)
Etiquetas:
Coisas minhas,
Música na Mente
02 outubro 2013
I blame it on my A.D.D.
Acordo, já em cima da hora.
Olho pela janela e o céu continua cinzento.
Olho para o armário e não gosto de nada, sei lá o que vou vestir.
Os sapatos que pensei levar são demasiado abertos para o caso de chover. Calço outros de que não gosto tanto mas mais apropriados.
Na estrada, um camião vai devagar, muito devagar, sem hipóteses de ultrapassagem.
À entrada do parque de estacionamento do emprego, um carro está parado porque está na treta e não tem pressa de sair, impedindo a minha entrada.
No momento de sair, começa a dar esta música. Ponho o som mais alto e já saio com um sorriso.
Ah pois.
Olho pela janela e o céu continua cinzento.
Olho para o armário e não gosto de nada, sei lá o que vou vestir.
Os sapatos que pensei levar são demasiado abertos para o caso de chover. Calço outros de que não gosto tanto mas mais apropriados.
Na estrada, um camião vai devagar, muito devagar, sem hipóteses de ultrapassagem.
À entrada do parque de estacionamento do emprego, um carro está parado porque está na treta e não tem pressa de sair, impedindo a minha entrada.
No momento de sair, começa a dar esta música. Ponho o som mais alto e já saio com um sorriso.
Ah pois.
AWOLNATION - SAIL
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Música na Mente
01 outubro 2013
Será que ele próprio acredita mesmo no que diz?
"Mulheres que conduzem geram crianças com problemas de saúde
Um sheik da Arábia Saudita disse que as mulheres que conduzem prejudicam os seus ovários e a região pélvica, gerando bebés com vários problemas de saúde. De acordo com as leis do país, as mulheres são proibidas de conduzir.
Salah al-Luhaydan afirmou que conduzir carros prejudica não só a saúde das mulheres, como também tem um impacto psicológico sobre elas.
“A psicologia e a medicina estudaram a questão e concluíram que conduzir afecta automaticamente os ovários e prejudica a pélvis. Por isso, as crianças nascem com problemas clínicos de vários graus”, disse o sheik."
em Folha de Maputo
Será mesmo verdade?!?!
Um sheik da Arábia Saudita disse que as mulheres que conduzem prejudicam os seus ovários e a região pélvica, gerando bebés com vários problemas de saúde. De acordo com as leis do país, as mulheres são proibidas de conduzir.
Salah al-Luhaydan afirmou que conduzir carros prejudica não só a saúde das mulheres, como também tem um impacto psicológico sobre elas.
“A psicologia e a medicina estudaram a questão e concluíram que conduzir afecta automaticamente os ovários e prejudica a pélvis. Por isso, as crianças nascem com problemas clínicos de vários graus”, disse o sheik."
em Folha de Maputo
Será mesmo verdade?!?!
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