Às vezes parece que pára, outras que voa. Umas vezes queríamos pará-lo, outras ir à velocidade máxima. O tempo corre sempre ao mesmo ritmo, independentemente do que parece e dos nossos desejos.
Nunca conseguimos agarrar aqueles momentos que gostaríamos de guardar para sempre. Para isso dependemos exclusivamente da nossa memória, da nossa capacidade de recriar mentalmente aquele pedacinho de tempo. Na realidade, gostava de um "pensatório" como nos filmes do Harry Potter, em que podia mergulhar sempre que quisesse naquele momento.
Como a minha memória prega-me muitas vezes partidas e o "pensatório" é pura fantasia, só me resta repetir os momentos e aproveitar as diferenças. Porque nunca há dois momentos iguais.